Voce pode curar a peça sob temperatura e depois esperar ela retornar a temperatura ambiente e fazer a post cura.
A post cura é mais eficiente em termos de aumentar o Tg e propriedades mecânicas do que a cura assistida (ou também chamada de co-cura)
Resinas poliéster não tem muito ganho de propriedades mecânicas quando aquecidas mas as resina epoxy e estevinilicas tem um grande ganho de resistência.
Se usar epoxy em sugiro que você SEMPRE faca post cura!
Faz diferença, exclusivamente para a pergunta a cima, o tipo de resina que está sendo utilizada?
]]>Olá, Sabrina
Não é obrigatório. Sem dúvida o processo de pós-cura vai melhorar as propriedades mecânicas da sua resina e melhorar o desempenho do seu laminado, mas você deve verificar se essa melhora compensa o custo desse tipo de procedimento. É perfeitamente possível construir uma embarcação e não realizar o processo de pós-cura, até por conta do tamanho das peças estruturais. Normalmente esse tipo de procedimento é realizado somente em embarcações que priorizam o alto desempenho em relação ao custo.
]]>Olá, Ricardo
O aquecimento é feito dessa forma para que toda peça tenha chance de ser aquecida de forma homogênea e não criar picos de temperatura nas superfícies. É importante garantir que toda a estrutura que está sendo submetida à pós-cura tenha acesso ao calor fornecido pela fonte externa.
]]>Olá, Thiago
É possível converter a dureza com o estireno residual. Você pode ter mais detalhes dessa conversão no livro Processo de Infusão a Vácuo em Composites, mas em geral, uma dureza Barcol entre 25 a 35 equivale a uma proporção de 4% a 1,5% de estireno residual. Essa é a quantidade de estireno residual que fica em uma peça que não passa pelo processo de pós-cura.
]]>Olá, Paulo
Isso é feito por um de um ensaio chamado Calometria Diferencial de Varredura, conhecido como DSC. Essa estratégia supõe que o calor liberado na cura seja proporcional ao número de interligações convertidas, então o ensaio mede o calor residual que uma amostra de resina parcialmente curada libera ao ser gradualmente aquecida a uma velocidade de 2°C/min até ser completamente curada a 250°C. Então, é possível traçar a curva do calor liberado por unidade de tempo e grama de amostra.
Como normalmente o fornecedor informa o calor liberado até a cura plena, é possível comparar essa informação com o valor obtido no ensaio para estimar o qual o grau de interligações que ocorreram.
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